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Mostrando postagens de maio 26, 2018

Análise de "Mariana e Chamilly" de Adília Lopes

Mariana e Chamilly Quando partires se partires terei saudades e quado ficares se ficares terei saudades Terei sempre saudades e gosto assim Adília Lopes, in 'Caderno'. O poema foi publicado no livro Caderno , de 2007, e possui intertextualidade com outras obras da própria Adília Lopes, como O Marquês de Chamilly (1987) e O Regresso de Chamilly (2000), que apresentam o mesmo marquês do título, e com a obra As Cartas Portuguesas  (1669). As Cartas Portuguesas  é um livro que inicialmente foi publicado em francês e possui cinco cartas de amor escritas por uma freira, Soror Mariana Alcoforado, para seu amado, o marquês de Chamilly. As cartas mostram um grande amor por parte de Mariana que sofre com a distância do amado, no decorrer das cartas, o tom de esperança vai se perdendo e ela pede por respostas maiores e mais afetuosas do marquês que não a correspondia igualmente. O poema de Adília apresenta no título as mesmas personagens de  As ...

Adília Lopes

Adília Lopes foi o pseudônimo adotado pela poetisa de nome Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira, nascida em Lisboa, Portugal.  Além de escrever poesias, Adilia ocupou-se também em escrever crônicas e traduzir; dentre suas maiores influências estão nomes como Nuno Bragança, Emily Brontë e outra poetisa portuguesa, Sofia de Mello Breyner. Adília deixou os estudos enquanto cursava licenciatura em Física na Universidade de Lisboa, devido a conselhos médicos que a alertaram sobre seu quadro de psicose esquizoafetiva, uma doença que implica em sintomas de esquizofrenia e variação de humor. Nesse mesmo período ela começa a escrever obras com o propósito de publica-las. Seu pseudônimo surge em 1983, quando um amigo a sugeriu o nome afim de que concorresse a um prêmio de prosa e ficasse conhecida. Em 1983 a autora regressa a Universidade de Lisboa, mas dessa vez cursando Linguística Portuguesa e Francesa, na faculdade de Letras; concomitantemente a essa momento, ela pú...